sexta-feira, 1 de abril de 2011

Arma em Mãos. E Agora? (Fé meu Filho)

É isso aí.

Após um curto período de espera (para em Ent) estou com a arma em mãos.

Devidamente registrada e licenciada.

Mas, e agora?

Ela está pronta, municiada, mas, funciona?

Aparentemente funciona.  Você arma, aperta o gatilho (sem munição) e faz "clique."

Mas e com a munição? Vai funcionar? Ou vai estourar na minha cara?

Pois é gente. Aí é que está a pegadinha.

Na loja, fui informado que a PF não fornece mais guia de tráfego para treino.

É isso aí. Você tem a arma, tem a munição, e agora, o governo te dá mais uma coisa: Fé.

Porque nimguém vai disparar uma arma de fogo dentro de casa para "testar" né? Pelo menos eu não vou.

E pra quem não sabe, arma tem de amaciar. Tem de dar pelo menos uns 250 tiros para se considerar amaciada e pronta pra uso.

250 tiros onde? No quintal? Na janela, pra cima? Que catso!

Pois é.

Pra você poder atirar com a sua arma, você vai ter de se filiar a um clube de tiro e dar entrada no tal CR de Atirador.

Os documentos são os mesmos da Autorização de Aquisição, então já estou com meio caminho andado.
Mas é no Exército que tira, então provavelmente vai levar mais uns 90 dias.

Então. Agora eu tenho a arma, ela está pronta pra uso, e, apezar (ou apesar?) de não precisar mais contar que os excelentes serviços de segurança pública para defesa pessoal imediata, eu preciso ter FÉ de que:

1 - A arma vai funcionar como esperado, mesmo que não tenha disparado um único tiro até hoje.
2 - Que eu vou lembrar como se usa essa m%*&# numa situação de stress, e sem nenhum tipo de treino.

Boa sorte pra mim! E pra todos que estiverem em volta na hora H.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Finalmente Saiu

Pois é.

Finalmente saiu a autorização para compra.

Uma folha de papel que autoriza o portador a adquirir uma arma de fogo, no caso, Pistola, Calibre 380.

De posse da autorização, fiz o que tinha de fazer durante o dia e no final do dia compareci à loja.

Por sorte o vendedor tinha uma pistola do modelo que eu havia escolhido para entregar aquele dia, e me mostrou ela ao vivo e a cores.

Sinceramente, é bem menor do que eu pensava. Parece, efetivamente, de brinquedo.

Cabe na palma da mão e seria ótima para o porte.

Assim, minha decisão ficou fácil, e com o desconto concedido, melhor ainda.

Adquiri a PT-638, conforme imagem abaixo:


Mas calma com o andor que o santo é de barro.

Já paguei, mas a loja ainda vai encaminhar a nota fiscal à PF para o registro e encomendar à fabricante a arma.

A previsão de estar efetivamente com a arma é lá por sexta feira que vem.

Tudo bem, eu não tenho pressa.

Enquanto isso eu conto com os excelentes serviços públicos postos à diposição de todos para garantir a segurança minha e de minha família.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Entrada nos "Papéis"

Pronto.

Finalmente consegui juntar toda a documentação e dei a entra nos "papéis".

Um calhamaço de documentos que devem ser entregues na Polícia Federal.

Ao contrário do senso comum no que se refere à atendimento ao público, o atendimento na Polícia Federal foi muito bom.

O responsável pelo atendimento no Sinarm olhou os documentos e informou se havia alguma coisa errada, o que estava faltando, etc.

Alguns documentos, como o exame de aptidão psicológica eu não pretendia deixar o original, pois pretendo adquirir mais algumas armas posteriormente e não é preciso fazer vários exames para isso. O mesmo tem validade.

Segui a orientação normal de levar uma cópias simples e o original para ser autenticado no momento do protocolo, mas fui informado de que eles não poderiam autenticar.

Tal informação está equivocada, pois qualquer funcionário público pode autenticar um documento se o original lhe for apresentado, juntamente com uma cópia simples. Eles só não sabem que podem, ou não querem assumir a responsabilidade.

Enfim, para não gerar problemas, decidi protocolar tudo como estava e levar as cópias autenticadas depois.

Tirando o pequeno inconveniente da autenticação, fui muito bem atendido e o funcionário realmente demonstrou que está lá para trabalhar, e não matar tempo.

Com o protocolo em mãos, agora tenho de aguardar o resultado.

Uma coisa que me causou estranheza foi o fato de ele ter me pedido para preencher o modelo da arma a ser adquirida no formulário, informando que era orientação da chefia.

Oras, eu não sei nem se eles vão me autorizar a compra da arma, o que leva cerca de 60 dias, como posso já preencher o modelo específico do armamento?

Quando sair a autorização é que eu vou a uma loja ver o que há disponível, preços, garantias, etc.

Exigir que um cidadão já tenha o modelo escolhido antes mesmo de saber o resultado do pedido, com uma antecedência de 60 dias, na minha opinião, foge completamente do razoável.

E se eu escolher o modelo e este for descontinuado, não estiver diponivel no mercado ou tiver subido de preço absurdamente? Dou entrada em outro processo de novo?

Se o prazo de deferimento fosse 10 dias, até seria aceitável, mas com um  prazo de 60 dias (podendo levar até 90 segundo fui informado) tal situação foge completamente da realidade.

Dessa foma eu preenchi apenas o calibre (.380) e o tipo de arma (pistola).

Qual marca/modelo eu vou comprar, só depois de autorizado correto?